Infulero

Fecha 1 – Clausura 2010

Pode-se dizer que nao tivemos grandes surpresas na primeira rodada do Argentino. O Estudiantes ganhou com moral e da mostras que vai ter um ótimo 2010. O Racing comecou com o pé direito e parece estar melhor que no ano passado (a melhor contratacao foi o centroavante argentino que era da LDU). O River parece seguir no mesmo caminho e perdeu em casa pro atual campeao, Banfield, que segue bem. O Boca sofreu o empate nos descontos contra o Argentinos Juniors e o Huracán, depois de estar ganhando de 2×0, permitiu uma virada espetacular do Lanús. O Vélez marcou passo em casa, mas foi contra um rival difícil. Continue lendo »

Um domingo quente no Brasil, especialmente no sul, onde a chuva deu uma trégua e as praias lotaram em todo o litoral. Enquanto o ano vai amadurecendo, e o carnaval vem se aproximando, o futebol começa a movimentar os corações dos Brasileiros com as rivalidades regionais.

Os destaques do centro do país ficam para Dodô, do Vasco, Adriano do Flamengo e Jorge Henrique do Corinthians, três boleiros que estão gastando a bola já no início do ano. O destaque negativo vai para o Bahia, de Renato Portalupi, que perdeu o Ba-Vi na semana passada e agora perdeu para o Bahia de Feira de Santana. Que fase!

Na província de Rio Grande, onde ninguém gasta a bola, o clássico foi deslocado para o interior, com divisão de torcidas, mas público de aproximadamente 20 mil pessoas, o que soa como desperdício, já que um clássico na capital levaria o dobro do público. Entretanto é importante destacar a beleza da festa das torcidas, que cantaram o tempo todo, inclusive no intervalo, dando exemplo de atitude e civilidade.

Em campo vimos um início impetuoso dos tricolores, com a iniciativa e muito volume de jogo pela ala direita, aproveitando as subidas de Kleber e o baixo rendimento das coberturas de Fabiano Eller. O Grêmio poderia ter marcado, mas Jonas e Borges desperdiçaram as chances que tiveram, pois não parecem ser muito bons no jogo aéreo, contrariando uma característica histórica do Grêmio.

O Inter se organizou, dominou o meio campo e passou a agredir com bolas paradas. Quase marcou com Índio num escanteio, com Taison num rebote de outro e com Nei, em uma cobrança de falta. Com o jogo em andamento o Colorado não oferecia perigo, já que Tison, Alecsandro e Giuliano parecem sem qualidade para o drible quando ficavam mano a mano com os zagueiros. Esse é um problema técnico do ataque colorado.

O segundo tempo veio como um replay do primeiro, com o Grêmio tomando a iniciativa. As duas equipes proporcionando um festival de passe errados, entregadas e pisadas na bola, etc. Um jogo feio e chato para quem gosta do bom futebol, mas com as alterações o jogo começou a mudar.

O Inter melhorou com a saída de Nei, muito afoito e errando muitos passes, e a entrada de Bruno Silva, que deu mais consistência ao setor. Edu deu mais qualidade e opções ao ataque, pois Tison estava sumido no jogo e entregue a marcação. Andrezinho deu sangue novo ao meio campo, mas pouco produziu. No Grêmio a saída de Souza foi providencial, já que foi só reclamação e simulações de falta durante todo o jogo. Joílson entrou para dar ofensividade, pois o Adilson estava bem. Opção técnica do treinador, assim como a entrada de Hugo, que era esperada, mas o jogador entrou com mais vontade do que qualidade técnica.

Nesse contexto a vitória viria na primeira falha, pois certamente quem fizesse o gol levaria, então sobrou a bola do jogo para o Alecsandro, que estava concentrado e marcou o gol da vitória.

Fica do GRENAL a certeza de que são equipes de qualidade em fase de amadurecimento. A falta de ritmo de jogo, entrosamento e preparo físico precisam ser aprimorados ao longo da competição. Se tivermos um GRENAL na final, certamente as condições serão diferentes, mas valeu mesmo pelos 3 pontos e pela festa da torcida.